Crónica Gil Vicente 1-1 Boavista

FOTO: LUSA / Alexandre Ribeiro
CRÉDITOS: MAISFUTEBOL


Gil Vicente e Boavista empataram-se na luta pela fuga à zona perigosa da tabela. Os dois emblemas empataram a uma bola em Barcelos, sendo que o Boavista deixou escapar o triunfo já nos descontos. 

A equipa de Petit pôs-se em vantagem a um quarto de hora do final do encontro, através de uma pequena «traição» de Brito em Barcelos, mas o Gil ainda foi a tempo de evitar uma derrota embaraçosa num dos últimos suspiros do encontro. No chuveirinho final Berger selou o empate, de cabeça. 

O encontro começou morno, as equipas acusaram o peso dos últimos resultados e as contas de uma eventual derrota pesaram nas tomadas de decisões. Por isso mesmo, os primeiros pontapés na bola foram embrulhados, sem história e sem lances de perigo. 

Despertador tocou antes do intervalo 

Começou por dar mais sinais de perigo o Boavista. A equipa de Petit foi inteligente, percebeu que o jogo não estava para grandes floreados e tentou usar as bolas paradas para criar perigo. Brito foi o primeiro a tentar a sua sorte, mas sem sucesso. Seguiram-se Tengarrinha e Afonso Figueiredo a visar a baliza de Adriano, estes últimos com mais perigo. Obrigaram Adriano Facchini a duas estiradas de elevado grau de dificuldade. 

Sem grande futebol, estava melhor o Boavista que tentava desatar o nulo através dos tais lances de bola parada. O Gil acordou apenas a escassos minutos do intervalo, mas ainda a tempo de encostar o Boavista às cordas e criar vários lances de perigo junto da baliza de Mika. 

Num lance confuso Simy ainda fez a bola embater na parte exterior da baliza axadrezada, e apenas um minuto depois, aos 43, chegou mesmo a gritar-se golo. Yazalde confirmou em cima de linha um cabeceamento de João Vilela que já parecia levar selo de golo. O tento foi anulado por fora de jogo do atacante gilista. 

Emoções guardadas para o final 

Para os segundos quarenta e cinco minutos estava reservado mais do mesmo. Uma entrada em campo sem grande espírito, mas que rapidamente se diluiu e lá começaram a registar-se lances de perigo junto de ambas as balizas. 

O Boavista voltou a protagonizar os primeiros lances de perigo. Anderson Carvalho teve nos pés a possibilidade de abrir o ativo, mas atirou para as nuvens. Do lado do Gil Vicente, Simy era o homem que ia dando cor ao desperdício. Teve dois lances de golo, mas não conseguiu bater Mika. 

Quando o empate parecia ser o resultado mais certo, numa fase em que o jogo até estava aberto, mas sem lances de perigo, Brito fez os homens do Bessa festejar, marcando à sua anterior equipa. Balde de água fria para o Gil, explosão e alegria para os muitos adeptos axadrezados que viram o golo de perto. 

Petit ainda se precaveu, introduziu mais um central no jogo para suster o assalto final dos gilistas, mas já para lá da hora Berger teve fôlego para ir à área contrária evitar, também de cabeça, a derrota. Mal menor para o Gil, que mantém a distância pontual para o Boavista e uma vez que a derrota poderia ter um peso muito mais negativo na tabela classificativa. O Boavista, com as suas armas já reconhecidas, voltou a fazer das tripas coração e esteve próximo de conseguir os três pontos.

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